O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em uma ligação com a chanceler alemã Angela Merkel, neste sábado (26), que o líder líbio Muammar Kadhafi deve deixar o cargo imediatamente.
"O presidente declarou que, quando um líder, para permanecer no poder, usa a violência em massa contra seu próprio povo, ele perdeu a legitimidade para governar e precisa fazer o que é certo para o seu país, deixando-o agora", disse a Casa Branca em um comunicado sobre a ligação.
Obama e Merkel reafirmaram o apoio ao povo líbio pela universalização dos direitos e concordaram que o governo de Khadafi "deve ser responsabilizado."
O presidente Obama e Merkel "conversaram sobre as maneiras apropriadas e eficientes com as quais a comunidade internacional pode responder" à crise líbia.
"O presidente saudou os esforços em curso por parte de nossos aliados e sócios, da ONU e da União Europeia para desenvolver e aplicar medidas contundentes", revela o comunicado da Casa Branca.
Além da declaração de Obama, a Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, anunciou neste sábado que revogou os vistos de entrada no país de funcionários do governo líbio e de seus familiares "para limitar as opções de viagem" para os membros do regime.
A medida, assinada por Hillary, nesta sexta-feira à noite, é a segunda etapa realizada pelo governo dos EUA para punir o regime de Muammar Kadhafi depois de o presidente Barack Obama promulgar um decreto para congelar os ativos do líder líbio e de sua família.
A medida, assinada por Hillary, nesta sexta-feira à noite, é a segunda etapa realizada pelo governo dos EUA para punir o regime de Muammar Kadhafi depois de o presidente Barack Obama promulgar um decreto para congelar os ativos do líder líbio e de sua família.